A cavalinha é uma erva perene, que mede de 10 a 30cm de altura, que possuem grande beleza ornamental, por suas características peculiares. Fica linda em vasos dentro de casa, misturada com outras plantas em lindos arranjos.
Gosta de solos argilosos e úmidos,
sendo de cultivo muito fácil. Por ser bastante invasiva, recomenda-se plantar
longe ou separada de outras plantas. Os brotos verdes são utilizados no
tratamento da hipertensão arterial, afecções das vias urinárias e age como
diurético. É excelente contra dores de cabeça por conter ácido acetilsalicílico
(o mesmo da aspirina) e oferece um chá excelente para mulheres com mais de 40
anos, pois repõe os minerais perdidos junto com os hormônios.
A
cavalinha é símbolo da fertilidade feminina e em algumas tradições dizem que
pode ser usada como flauta para espantar serpentes.
É
rica em sílica (as cinzas de uma planta podem ter até 80% deste mineral),
cálcio, ferro, magnésio, tanino, sódio e muitos outros.
Mas,
atenção! A cavalinha é tóxica e, em grandes doses, pode provocar fraqueza,
ataxia, perda de apetite e exaustão muscular.
Chá de
cavalinha:
Ferva um punhado da erva fresca (ou meio punhado
da erva seca) em 1l de água. Deixe em fogo bem baixinho, por cerca de meia
hora. Esfrie com a chaleira tampada e tome 3 xícaras por dia.
Para compressas (no tratamento de ferimentos,
por exemplo), use o dobro da erva.
Fontes
de pesquisa:
CORRÊA,
Anderson Domingues, BATISTA, Rodrigo Siqueira, QUINTAS, Luis Eduardo M. PLANTAS MEDICINAIS: DO CULTIVO À
TERAPÊUTICA. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.
BORNHAUSEN,
Rosy L. AS ERVAS DO SÍTIO. São
Paulo: Bei, 1998.
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